segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
domingo, 30 de dezembro de 2012
Fragmentos da tua Bondade...
Grata,
partes por Tempo incerto
para repartir com o Mundo
os fragmentos da tua Bondade.
Bem hajas!
Ficarás para Sempre no meu coração
e se lançasse um papagaio
quando me lembrasse de ti
o céu seria pequeno.
Eles farão parte de mim no futuro...
Um beijo querido e um abraço em silêncio
mas muito, muito apertado.
Maria José Meireles
Desejo a todos
um Novo Ano 2013 cheio só de «pequenas-grandes» coisas realmente essenciais...
"Há um
tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso
corpo e esquecer os caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo
da travessia; e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem
de nós mesmos."
(Fernando Teixeira de Andrade - 1946-2008)
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
"Há certas horas, em que não precisamos de um amor, não precisamos da paixão desmedida, não queremos beijo na boca e nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama. Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado, sem nada dizer..."
William Shakespeare
William Shakespeare
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Acordar em paz...
Nesse lugar
onde nada é impossível
e o amor é verdadeiro
onde se acorda em paz
e eu quero morar
instalei-me
para sempre.
Maria José Meireles
onde nada é impossível
e o amor é verdadeiro
onde se acorda em paz
e eu quero morar
instalei-me
para sempre.
Maria José Meireles
domingo, 23 de dezembro de 2012
Alternâncias...
sábado, 22 de dezembro de 2012
Céu enfim azul...
Estou das tuas mãos
porque foram as únicas
capazes de me lerem
no sentido das nuvens
ou do céu enfim azul
e não me quero noutras
por enquanto.
Maria José Meireles
porque foram as únicas
capazes de me lerem
no sentido das nuvens
ou do céu enfim azul
e não me quero noutras
por enquanto.
Maria José Meireles
Improviso intimista...
Escreveste
corro para os teus braços e confesso
quando te dei a minha alma
não foi por não saber que ela era grande
foi antes por saber
que nunca ninguém a desejara
e continuaste
ao contrário do meu corpo
que todos os homens cobiçam
a minha alma reclama a tua assinatura
e só por isso te pertence
e eu respondi
assino por baixo.
Ademar
corro para os teus braços e confesso
quando te dei a minha alma
não foi por não saber que ela era grande
foi antes por saber
que nunca ninguém a desejara
e continuaste
ao contrário do meu corpo
que todos os homens cobiçam
a minha alma reclama a tua assinatura
e só por isso te pertence
e eu respondi
assino por baixo.
Ademar
Perguntas...
Perguntas
o que é o Amor
sem Corpo?
Pergunto
o que é o Amor
sem Alma?
Maria José Meireles
o que é o Amor
sem Corpo?
Pergunto
o que é o Amor
sem Alma?
Maria José Meireles
Improviso (mais um) para pedra tumular...
Se renascesse
repetiria tudo outra vez
e acompanhar-me-ia ao piano
sem partitura
que já me saberia de ouvido
ou de cor
voltaria por exemplo a escrever sonetos
quase perfeitos
para a Deolinda
que virginava entre as capelas da Sé
e para a Sameiro
de quem guardo ainda uma fotografia
naturalista
a preto e branco
e para a Conceição
que me acompanhava sempre em silêncio
ou em latim
se calhar já morreram
ou continuam ainda a ler-me em segredo
já sexagenárias
se renascesse
repetiria tudo outra vez
e acompanhar-me-ia ao piano
sem partitura
que já me saberia de ouvido
ou de cor
e regressaria sempre
à lenta memória das teclas
e dos dedos
que tocaram todas as palavras.
Ademar
repetiria tudo outra vez
e acompanhar-me-ia ao piano
sem partitura
que já me saberia de ouvido
ou de cor
voltaria por exemplo a escrever sonetos
quase perfeitos
para a Deolinda
que virginava entre as capelas da Sé
e para a Sameiro
de quem guardo ainda uma fotografia
naturalista
a preto e branco
e para a Conceição
que me acompanhava sempre em silêncio
ou em latim
se calhar já morreram
ou continuam ainda a ler-me em segredo
já sexagenárias
se renascesse
repetiria tudo outra vez
e acompanhar-me-ia ao piano
sem partitura
que já me saberia de ouvido
ou de cor
e regressaria sempre
à lenta memória das teclas
e dos dedos
que tocaram todas as palavras.
Ademar
Se eu pudesse deixar algum presente, deixaria aceso o sentimento do amor na vida dos seres humanos.
A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.
Deixaria, se pudesse, o respeito por aquilo que é indispensável: além do pão, o trabalho; além do trabalho, a ação.
E quando tudo mais faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída.
Mahatma Gandhi
Mahatma Gandhi
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Praça Maior...
Contigo
quero
aprender
a amar
a estação de todos os medos.
(Sting, You only cross my mind in Winter)
Maria José Meireles
Etiquetas:
Poemas para quem gosta,
Sting
Improviso masculino e muito democrático para maiores de trinta e seis anos...
que tão cabrestamente representas
farfalha-me
se tiveres ainda tesão para tanto
furta-me tudo
menos os testículos
preciso deles
para te foder.
Ademar
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Pai Natal...
Quando o Pai Natal morreu
algumas crianças souberam...
É dessas crianças o futuro
e apenas elas poderão dizer
que o Pai Natal nasceu
pouco antes do Menino Jesus
que morreu
no tempo das cerejas
(em segredo e em silêncio)
que também veio ao mundo
para o salvar
(como tantos outros)
que tinha cabelo
e barbas brancas
e que ainda vive discretamente
no coração de todos
os que sofrem de utopia.
Maria José Meireles
algumas crianças souberam...
É dessas crianças o futuro
e apenas elas poderão dizer
que o Pai Natal nasceu
pouco antes do Menino Jesus
que morreu
no tempo das cerejas
(em segredo e em silêncio)
que também veio ao mundo
para o salvar
(como tantos outros)
que tinha cabelo
e barbas brancas
e que ainda vive discretamente
no coração de todos
os que sofrem de utopia.
Maria José Meireles
Festa de Natal...
Antes da dança,
veio abraçar-me
(para não perder o equilíbrio).
Depois,
dançou lindamente.
Maria José Meireles
veio abraçar-me
(para não perder o equilíbrio).
Depois,
dançou lindamente.
Maria José Meireles
sábado, 15 de dezembro de 2012
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
BONDADE
Ninguém nasce odiando outra pessoa
pela cor de sua pele,
ou por sua origem, ou sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender,
e se elas aprendem a odiar,
podem ser ensinadas a amar,
pois o amor chega mais naturalmente
ao coração humano do que o seu oposto.
A bondade humana é uma chama que pode ser oculta,
jamais extinta.
Nelson Mandela
pela cor de sua pele,
ou por sua origem, ou sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender,
e se elas aprendem a odiar,
podem ser ensinadas a amar,
pois o amor chega mais naturalmente
ao coração humano do que o seu oposto.
A bondade humana é uma chama que pode ser oculta,
jamais extinta.
Nelson Mandela
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Temos que APROVEITAR os BONS momentos da VIDA?
Felicidade é discreta, silenciosa e frágil, como a bolha de sabão.
Vai-se muito rápido, mas sempre se podem assoprar outras.
Quem é rico em sonhos não envelhece nunca.
Pode até ser que morra de repente.
Mas morrerá em pleno voo.
O que é muito bonito.
...
A vida é tão boa! Não quero ir embora...
A vida, para ser bela, deve estar cercada de verdade, de bondade, de liberdade.
Essas são as coisas pelas quais vale a pena morrer.
Verdade, Bondade, Liberdade...
A beleza acontece quando a eternidade toca o tempo.
Rubem Alves
Vai-se muito rápido, mas sempre se podem assoprar outras.
Quem é rico em sonhos não envelhece nunca.
Pode até ser que morra de repente.
Mas morrerá em pleno voo.
O que é muito bonito.
...
A vida é tão boa! Não quero ir embora...
A vida, para ser bela, deve estar cercada de verdade, de bondade, de liberdade.
Essas são as coisas pelas quais vale a pena morrer.
Verdade, Bondade, Liberdade...
A beleza acontece quando a eternidade toca o tempo.
Rubem Alves
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
domingo, 9 de dezembro de 2012
O Pai
Querido pai
A minha lava de chamas és tu
Tu és o meu amigo de ventre em paz
Tu tens o meu amor em paz.
David Meireles
A minha lava de chamas és tu
Tu és o meu amigo de ventre em paz
Tu tens o meu amor em paz.
David Meireles
sábado, 8 de dezembro de 2012
Sou alguém que espera ser aberto por uma palavra
Não sei se respondo ou se pergunto.
Sou uma voz que nasceu na penumbra do vazio.
Estou um pouco ébria e estou crescendo numa pedra.
Não tenho a sabedoria do mel ou a do vinho.
De súbito, ergo-me como uma torre de sombra fulgurante.
A minha tristeza é a da sede e a da chama.
Com esta pequena centelha quero incendiar o silêncio.
O que eu amo não sei. Amo. Amo em total abandono.
Sinto a minha boca dentro das árvores e de uma oculta nascente.
Indecisa e ardente, algo ainda não é flor em mim.
Não estou perdida, estou entre o vento e o olvido.
Quero conhecer a minha nudez e ser o azul da presença.
Não sou a destruição cega nem a esperança impossível.
Sou alguém que espera ser aberto por uma palavra.
António Ramos Rosa
Sou uma voz que nasceu na penumbra do vazio.
Estou um pouco ébria e estou crescendo numa pedra.
Não tenho a sabedoria do mel ou a do vinho.
De súbito, ergo-me como uma torre de sombra fulgurante.
A minha tristeza é a da sede e a da chama.
Com esta pequena centelha quero incendiar o silêncio.
O que eu amo não sei. Amo. Amo em total abandono.
Sinto a minha boca dentro das árvores e de uma oculta nascente.
Indecisa e ardente, algo ainda não é flor em mim.
Não estou perdida, estou entre o vento e o olvido.
Quero conhecer a minha nudez e ser o azul da presença.
Não sou a destruição cega nem a esperança impossível.
Sou alguém que espera ser aberto por uma palavra.
António Ramos Rosa
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António Ramos Rosa,
Vera Barbosa
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
A lista...
1. A lua cheia
2. as estrelas com lua nova
3. o sol poente e o nascente
4. o mar e as suas marés
5. a fonte, o rio e o ribeiro
6. a árvore que mora junto ao regato
7. o vento e a vinha virgem
8. o abraço longo, com muita saudade,
memórias... e um beijo.
Maria José Meireles
2. as estrelas com lua nova
3. o sol poente e o nascente
4. o mar e as suas marés
5. a fonte, o rio e o ribeiro
6. a árvore que mora junto ao regato
7. o vento e a vinha virgem
8. o abraço longo, com muita saudade,
memórias... e um beijo.
Maria José Meireles
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Elo de ligação...
Dizes-me
pleonasmo
e eu digo
somente
um pleonasmo
poderia dizer-me.
Maria José Meireles
pleonasmo
e eu digo
somente
um pleonasmo
poderia dizer-me.
Maria José Meireles
domingo, 2 de dezembro de 2012
Relações bilaterais...
Quando
Portugal abraçou
o Brasil
disse:
quero que saibas
nunca te esquecerei
se não voltar
a ver-te.
Maria José Meireles
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