Para o escritor brasileiro Rubem Alves, "brinquedo bom tem de ser desafio. Brinquedo bom tem de fazer pensar". Mas, e se perguntássemos a crianças do mundo inteiro, qual seria o melhor brinquedo? Eles encantam dos mais novos aos mais experientes e estão presentes em diversas gerações. Os brinquedos divertem, educam e ainda são um reflexo da cultura de seus povos e de seus criadores. Em São Paulo, os objetos lúdicos são tema de uma exposição que tem feito bastante sucesso.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Imagem...
Leu-me
toda
duas vezes
e ainda ficou
a pensar
que as coisas úteis
não servem
para nada.
Maria José Meireles
toda
duas vezes
e ainda ficou
a pensar
que as coisas úteis
não servem
para nada.
Maria José Meireles
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Improviso para rever David Lynch…
Sim tens razão
sou muito estável
e previsível
nunca saio de mim
nem para pescar
Hollywood tem cenários
cada vez mais imprestáveis
e tudo o que eu poderia projectar
numa tela
já não resiste à fragmentação da luz
por isso
agora espero apenas
que me visites na prisão
e de caminho
me tragas o pão
e os jornais
de todos os dias
e a nicotina
as palavras possíveis
a cela não tem número
mas encontrar-me-ás
seguramente
no corredor da morte.
Ademar
sou muito estável
e previsível
nunca saio de mim
nem para pescar
Hollywood tem cenários
cada vez mais imprestáveis
e tudo o que eu poderia projectar
numa tela
já não resiste à fragmentação da luz
por isso
agora espero apenas
que me visites na prisão
e de caminho
me tragas o pão
e os jornais
de todos os dias
e a nicotina
as palavras possíveis
a cela não tem número
mas encontrar-me-ás
seguramente
no corredor da morte.
Ademar
domingo, 27 de outubro de 2013
sábado, 26 de outubro de 2013
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Grande sorte...
O Mundo e a Vida
ensinou-me a desconfiar
mas contigo desaprendi.
Maria José Meireles
ensinou-me a desconfiar
mas contigo desaprendi.
Maria José Meireles
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
terça-feira, 22 de outubro de 2013
domingo, 20 de outubro de 2013
Improviso sobre a saudade que partilho comigo...
Divido as mãos
por quem me alimenta
retalho-me em sentimentos
que raramente escrevo
reúno-me no fim de cada dia
em palavras como estas
para saber que existo
fora de mim
em todos aqueles
que me pensam.
Ademar
Náufragos em garrafas...
O que me diverte na actividade bloguística é saber-me lido por gente que eu não conheço e que nunca dirá que me lê. Os náufragos da ficção romântica sempre despacharam mensagens mais ou menos enigmáticas em garrafas vagabundas (nunca percebi por que naufragavam com garrafas). A blogosfera é isto: um imenso oceano de garrafas circulantes que procuram e encontram um leitor. Um único leitor, ainda que ocasional, é capaz de dar sentido a um blogue...
Ademar
Retirado de abnoxio2
agosto 24, 2005
sábado, 19 de outubro de 2013
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Quando Estou Só Reconheço
Quando estou só reconheço
Se por momentos me esqueço
Que existo entre outros que são
Como eu sós, salvo que estão
Alheados desde o começo.
E se sinto quanto estou
Verdadeiramente só,
Sinto-me livre mas triste.
Vou livre para onde vou,
Mas onde vou nada existe.
Creio contudo que a vida
Devidamente entendida
É toda assim, toda assim.
Por isso passo por mim
Como por cousa esquecida.
Fernando Pessoa
Se por momentos me esqueço
Que existo entre outros que são
Como eu sós, salvo que estão
Alheados desde o começo.
E se sinto quanto estou
Verdadeiramente só,
Sinto-me livre mas triste.
Vou livre para onde vou,
Mas onde vou nada existe.
Creio contudo que a vida
Devidamente entendida
É toda assim, toda assim.
Por isso passo por mim
Como por cousa esquecida.
Fernando Pessoa
domingo, 13 de outubro de 2013
sábado, 12 de outubro de 2013
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Maria da Fonte...
terça-feira, 8 de outubro de 2013
O amor quando se revela
O AMOR, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
P'ra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...
Fernando Pessoa
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
P'ra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...
Fernando Pessoa
domingo, 6 de outubro de 2013
sábado, 5 de outubro de 2013
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Bagagem...
Tenho uma bagagem
com fragmentos de bondade
reparto-me
em todas as horas
e por toda a humanidade.
Maria José Meireles
com fragmentos de bondade
reparto-me
em todas as horas
e por toda a humanidade.
Maria José Meireles
terça-feira, 1 de outubro de 2013
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