quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
A morte
Aquela aqui tão próxima...
que vemos sem querer,
que sentimos sem saber explicar
que nos é oferecida com garantia.
Conjugada com momentos
com os limites bem definidos
que pintamos de várias cores
e saturamos sem cuidado.
Aquela que nos traz a saudade
quando não somos o actor principal.
Pedro Barreiros | 2014
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
VIVER
Os cinco sentidos fazem-nos sobreviver.
- O sexto, faz-nos perceber!
- Só o sétimo nos faz Viver!
Olímpio A. Alegre Pinto
Sem Tempo.
- O sexto, faz-nos perceber!
- Só o sétimo nos faz Viver!
Olímpio A. Alegre Pinto
Sem Tempo.
domingo, 26 de janeiro de 2014
sábado, 25 de janeiro de 2014
SÓ... !!!
- Quando tiveres incendiado a última árvore!...
- Quando tiveres envenenado o último rio!...
- Quando tiveres assassinado o último animal!...
- Quando estiveres à boca do suicídio!...
- Só então!!!
- Entenderás que o dinheiro não serve para comer!
(Escrito numa vala, em Múrcia - (modificado))
O.A.A.P.
- Quando tiveres envenenado o último rio!...
- Quando tiveres assassinado o último animal!...
- Quando estiveres à boca do suicídio!...
- Só então!!!
- Entenderás que o dinheiro não serve para comer!
(Escrito numa vala, em Múrcia - (modificado))
O.A.A.P.
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
domingo, 19 de janeiro de 2014
sábado, 18 de janeiro de 2014
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Improviso para explicar por que, muitas vezes, sinto que as escolas têm professores a mais...
Mais do que tudo
é a maldade que me dói
entendo a humanidade
na ignorância
na estupidez
na ambição
na hipocrisia
entendo a humanidade
na loucura
em todas as suas formas
entendo até
a cobardia
a fraqueza
a inveja
e a vaidade
mas mais do que tudo
é a maldade que me dói
essa vontade selvagem
de matar os outros pelas costas
impunemente.
Ademar
é a maldade que me dói
entendo a humanidade
na ignorância
na estupidez
na ambição
na hipocrisia
entendo a humanidade
na loucura
em todas as suas formas
entendo até
a cobardia
a fraqueza
a inveja
e a vaidade
mas mais do que tudo
é a maldade que me dói
essa vontade selvagem
de matar os outros pelas costas
impunemente.
Ademar
SPO...
Quase me ensinavas
a não ser mãe
dos meus alunos
mas o suicídio
do menino
que fingias acompanhar
(sem coração)
preenchendo todos os papeis
a que a lei te obrigava...
Há pais que confiam
os filhos à escola
porque não sabem
que por lá
há pessoas como tu!
Maria José Meireles
Etiquetas:
Fragmento de bondade,
Sting
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
domingo, 12 de janeiro de 2014
Tão Cedo Passa Tudo quanto Passa
Tão cedo passa tudo quanto passa!
Morre tão jovem ante os deuses quanto
Morre! Tudo é tão pouco!
Nada se sabe, tudo se imagina.
Circunda-te de rosas, ama, bebe
E cala. O mais é nada.
Ricardo Reis, in "Odes"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Morre tão jovem ante os deuses quanto
Morre! Tudo é tão pouco!
Nada se sabe, tudo se imagina.
Circunda-te de rosas, ama, bebe
E cala. O mais é nada.
Ricardo Reis, in "Odes"
Heterónimo de Fernando Pessoa
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Desejos para Ano 2014
Não te posso dar os presentes que os Magos trouxeram ao menino,
Antes Desejo-te tempo
Não te desejo todos os bens do mundo,
Apenas te desejo aquilo de que gosto mais:
Desejo-te tempo - para sorrires, para rires.
Usa-o bem – podes vir a conseguir.
Desejo-te tempo para ações e pensamentos,
Não só para ti, mas também para os outros.
Desejo-te tempo, não para pressas e correrias,
Mas para te instalares, aí, onde pertences acima de tudo.
Desejo-te tempo, não para esbanjares,
Mas para teres e conservares, deixando algum de sobra
Para te emocionares perante a vida, para confiares no seu curso,
Em vez de seguires o ritmo inflexível das horas.
Desejo-te tempo para alcançares as estrelas
E tempo para cresceres, para seres quem és.
Desejo-te tempo para esperanças novas, para amares de novo.
Pois não adianta deixar esse tempo para depois.
Desejo-te tempo
para te encontrares,
Para encher cada dia,
cada hora, de alegria.
Desejo-te tempo para
esqueceres o que precisas.
Desejo-te: tempo para viveres!
Apenas te desejo aquilo de que gosto mais:
Desejo-te tempo - para sorrires, para rires.
Usa-o bem – podes vir a conseguir.
Desejo-te tempo para ações e pensamentos,
Não só para ti, mas também para os outros.
Desejo-te tempo, não para pressas e correrias,
Mas para te instalares, aí, onde pertences acima de tudo.
Desejo-te tempo, não para esbanjares,
Mas para teres e conservares, deixando algum de sobra
Para te emocionares perante a vida, para confiares no seu curso,
Em vez de seguires o ritmo inflexível das horas.
Desejo-te tempo para alcançares as estrelas
E tempo para cresceres, para seres quem és.
Desejo-te tempo para esperanças novas, para amares de novo.
Pois não adianta deixar esse tempo para depois.
Desejo-te tempo
para te encontrares,
Para encher cada dia,
cada hora, de alegria.
Desejo-te tempo para
esqueceres o que precisas.
Desejo-te: tempo para viveres!
Poema de Elli Michler
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
sábado, 4 de janeiro de 2014
Sem abrigo...
Um vento
muito forte
levou-me
o telhado da casa
mas ninguém veio acudir
a casa acabou por ruir
e agora sou sem abrigo.
Maria José Meireles
Etiquetas:
Fragmento de bondade,
SEBASTIÃO ALBA,
Wim Mertens
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
LUA ADVERSA
Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.
Fases que vão e vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.
E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...
Cecília Meireles
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.
Fases que vão e vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.
E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...
Cecília Meireles
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
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