quinta-feira, 29 de maio de 2014
sábado, 24 de maio de 2014
sexta-feira, 23 de maio de 2014
domingo, 18 de maio de 2014
JOSÉ MORGADO
Brincar é a actividade mais séria que as crianças fazem
Às vezes, alguns miúdos ainda brincam de forma escondida, é que brincar passou a uma actividade quase clandestina que só pais, educadores ou professores “românticos” e “incompetentes” acham importante.
sexta-feira, 16 de maio de 2014
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Pensamento do dia...
"Quem tenta ajudar uma borboleta a sair do casulo a mata.
Quem tenta ajudar um broto a sair da semente o destrói.
Há certas coisas que não podem ser ajudadas.
Tem que acontecer de dentro para fora."
Rubem Alves
Quem tenta ajudar um broto a sair da semente o destrói.
Há certas coisas que não podem ser ajudadas.
Tem que acontecer de dentro para fora."
Rubem Alves
quarta-feira, 14 de maio de 2014
Ai de ti
Ai do poema que não é dança,
Arrepio, crispação,
Medo, segredo e contradição.
Ai do poema que não tropeça,
Que não soluça,
Como quem chora,
Que não suplica como quem ora.
Ai do poema que se demora
A ser estremecimento,
E entendido, sem sentido ter.
Ai do poema que não bebe,
De um trago, o amargo e o doce
Das palavras incompletas,
Com que profere o que esconde.
Ai do poema onde não estão abertas
As portas que a vida tranca.
Ai do poema que se cala na garganta,
Que perante o horror se não alavanca,
Na navalha fina das palavras doces,
Sendo água cristalina para a sede dos algozes.
Ai do poema que não se faz terra e pó,
Para além do pó que és.
E ai de ti, sem um poema que te afiance
Os passos nesta solidão,
Que a vida te dá, sejas lá quem fores,
Sendo o teu rumo a destruição.
Ai de ti sem uma chave que te enlace
Àquilo se não sabes mas pressentes,
Desta inextrincável sorte.
Ai de ti sem um poema que te salve
Do clarão da vida,
E da compacta sombra da morte.
Fátima Marinho
Arrepio, crispação,
Medo, segredo e contradição.
Ai do poema que não tropeça,
Que não soluça,
Como quem chora,
Que não suplica como quem ora.
Ai do poema que se demora
A ser estremecimento,
E entendido, sem sentido ter.
Ai do poema que não bebe,
De um trago, o amargo e o doce
Das palavras incompletas,
Com que profere o que esconde.
Ai do poema onde não estão abertas
As portas que a vida tranca.
Ai do poema que se cala na garganta,
Que perante o horror se não alavanca,
Na navalha fina das palavras doces,
Sendo água cristalina para a sede dos algozes.
Ai do poema que não se faz terra e pó,
Para além do pó que és.
E ai de ti, sem um poema que te afiance
Os passos nesta solidão,
Que a vida te dá, sejas lá quem fores,
Sendo o teu rumo a destruição.
Ai de ti sem uma chave que te enlace
Àquilo se não sabes mas pressentes,
Desta inextrincável sorte.
Ai de ti sem um poema que te salve
Do clarão da vida,
E da compacta sombra da morte.
Fátima Marinho
segunda-feira, 12 de maio de 2014
sábado, 10 de maio de 2014
Improviso para traduzir, em linguagem que todos entendam, Tantum Ergo…
Dizes que falo sozinho
não é verdade
falo comigo
quando tu não estás
dizes que canto no banho
gregorianamente
não é verdade
nunca cantei
dizes que penso mil e uma mulheres
quando me distraio da eternidade
não é verdade
penso uma de cada vez
dizes que vivo
no conforto de um pacto com o diabo
não é verdade
o diabo sou eu.
Ademar
não é verdade
falo comigo
quando tu não estás
dizes que canto no banho
gregorianamente
não é verdade
nunca cantei
dizes que penso mil e uma mulheres
quando me distraio da eternidade
não é verdade
penso uma de cada vez
dizes que vivo
no conforto de um pacto com o diabo
não é verdade
o diabo sou eu.
Ademar
sexta-feira, 9 de maio de 2014
quarta-feira, 7 de maio de 2014
domingo, 4 de maio de 2014
Dia das Mães
Do coração, desejo que sintas evocado, nesta imagem, o reconhecimento que devemos às Mães.
Sobretudo
que, pela vida fora, o Amor do(s) teu(s) filho(s) tenha sempre a
segurá-lo, pelo menos, a força do caule de uma rosa. É quanto basta!
Fernando Braga
Fernando Braga
sábado, 3 de maio de 2014
Não me afastar de você Rubem Alves
Disseste tudo ao dizer:
Quando a ausência de mim
Fizer presença em meu ser,
Visitarei a mim mesmo,
Para não me afastar de você.
Quando o peso do dever
Em mim soterrar a alma
Entre os escombros da vida,
Quero flutuar qual pluma
Na leve brisa da calma.
Quando o dizer tiver o poder
De revelar o que não quero,
Paro a pluma, guardo a voz,
Me rebelo no silêncio
Para me manter sincero.
Antes da noção do certo
Se revelar um engano,
Saio do cotidiano:
Adentro em outras rotinas,
Noutros mares vou pescar.
Não quero porto seguro,
Só âncora, vela e mar.
Âncora para ser meu porto,
Vela para me levar,
Mar para, no litoral,
As minhas ondas quebrar.
Rubem Alves
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