sábado, 30 de maio de 2015
sexta-feira, 22 de maio de 2015
quinta-feira, 21 de maio de 2015
domingo, 17 de maio de 2015
sábado, 16 de maio de 2015
A TAÇA
A minha taça ergo; em louvor
daquela em quem é tudo belo,
e para todas as mulheres
serve, parece, de modelo;
pois dos melhores elementos
e das estrelas recebeu
forma tão linda que é, como o ar,
menos da terra do céu.
Tudo o que diz é musical,
como, na aurora, a voz das aves.
E no que fala há algo mais
que as melodias mais suaves
algo que é a voz do coração
e de seus lábios sempre cai,
tal como a abelha, carregada
de doce mel, das rosas saí.
São seus afetos pensamentos
marcando as horas que se vão;
Seus sentimentos têm fragrância
maciez de flores em botão
e ela parece tanto a empolgam
paixões e amores, tão mudados
ser, vez a vez, imagem deles
ídolos de anos já passados.
Da linda face, um breve olhar
grava na mente uma impressão;
e o eco eterno de sua voz
nunca sairá do coração;
mas a lembrança como em mim
dela ficou é tão querida
que, ao ver a morte, a última queixa
é por perdê-la e não à vida
A minha taça ergo, em louvor
daquela em quem é tudo belo
e para todas as mulheres
serve, parece, de modelo.
A ela, um brinde. E se na terra
Outras houvessem a ela iguais,
seria a vida só poesia
e o tédio um nome e nada mais.
A minha taça ergo; em louvor
daquela em quem é tudo belo,
e para todas as mulheres
serve, parece, de modelo;
pois dos melhores elementos
e das estrelas recebeu
forma tão linda que é, como o ar,
menos da terra do céu.
Tudo o que diz é musical,
como, na aurora, a voz das aves.
E no que fala há algo mais
que as melodias mais suaves
algo que é a voz do coração
e de seus lábios sempre cai,
tal como a abelha, carregada
de doce mel, das rosas saí.
São seus afetos pensamentos
marcando as horas que se vão;
Seus sentimentos têm fragrância
maciez de flores em botão
e ela parece tanto a empolgam
paixões e amores, tão mudados
ser, vez a vez, imagem deles
ídolos de anos já passados.
Da linda face, um breve olhar
grava na mente uma impressão;
e o eco eterno de sua voz
nunca sairá do coração;
mas a lembrança como em mim
dela ficou é tão querida
que, ao ver a morte, a última queixa
é por perdê-la e não à vida
A minha taça ergo, em louvor
daquela em quem é tudo belo
e para todas as mulheres
serve, parece, de modelo.
A ela, um brinde. E se na terra
Outras houvessem a ela iguais,
seria a vida só poesia
e o tédio um nome e nada mais.
Edward Coate Pinckney
Dane-se...
Dizes
que a queixa
resulta
quase sempre
em dano
para o queixoso
e eu digo:
não há maior dano
do que uma desilusão.
Maria José Meireles
que a queixa
resulta
quase sempre
em dano
para o queixoso
e eu digo:
não há maior dano
do que uma desilusão.
Maria José Meireles
Etiquetas:
Elza Seixas,
Fragmento de bondade
quarta-feira, 13 de maio de 2015
domingo, 10 de maio de 2015
Descalça vai para a fonte...
Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura:
Vai formosa e não segura.
Se tivesse umas chinelas
iria melhor...mas não:
co dinheiro das chinelas
compra um pouco mais de pão.
Virá o dia em que os pés
não sintam a terra dura?
Leonor sonha de mais:
vai formosa e não segura.
Formosa! Não vale a pena
ter nos olhos uma aurora
quando na vida - que vida!
o sol já se foi embora.
Se os filhos se alimentassem
com a sua formosura...
Leonor pensa de mais
vai formosa e não segura.
Há verduras pelos prados,
há verduras no caminho;
no olmo ao pé da fonte
canta livre um passarinho,
Mas ela não canta, não,
que a voz perdeu a doçura.
Leonor sofre demais:
vai formosa e não segura.
Porque sofre? Nunca soube
nem saberá a razão.
Vai encher a talha de água,
Só não enche o coração.
Virá um dia...virá...
Os olhos voam na altura
Leonor não anda: sonha.
Vai formosa e não segura.
Antonio Cabral, Poemas Durienses
Leonor pela verdura:
Vai formosa e não segura.
Se tivesse umas chinelas
iria melhor...mas não:
co dinheiro das chinelas
compra um pouco mais de pão.
Virá o dia em que os pés
não sintam a terra dura?
Leonor sonha de mais:
vai formosa e não segura.
Formosa! Não vale a pena
ter nos olhos uma aurora
quando na vida - que vida!
o sol já se foi embora.
Se os filhos se alimentassem
com a sua formosura...
Leonor pensa de mais
vai formosa e não segura.
Há verduras pelos prados,
há verduras no caminho;
no olmo ao pé da fonte
canta livre um passarinho,
Mas ela não canta, não,
que a voz perdeu a doçura.
Leonor sofre demais:
vai formosa e não segura.
Porque sofre? Nunca soube
nem saberá a razão.
Vai encher a talha de água,
Só não enche o coração.
Virá um dia...virá...
Os olhos voam na altura
Leonor não anda: sonha.
Vai formosa e não segura.
Antonio Cabral, Poemas Durienses
sábado, 9 de maio de 2015
COIMBRA
Coimbra, terra dos prezados Doutores.
Coimbra, terra de fados e cantigas.
Coimbra, terra d'excelentes cantores.
Coimbra, terra de bonitos monumentos.
Coimbra, tesouro d'arte e tradições.
Coimbra, bem preservada e encantadora.
Coimbra, devora nossos corações...
Coimbra banhada pelo rio Mondego.
Coimbra, repleta de miradouros.
Coimbra, bela, formosa e bonita.
Coimbra és e guardas lindos tesouros.
Coimbra, conserva estas tuas ruas.
Coimbra, sempre fiel à tua história.
Coimbra, presente, passado, futuro...
Coimbra, preserva toda a tua glória!
Coimbra, parabéns pelo teu turismo!
Coimbra, atrais gentes de todas as idades!
Coimbra, manténs os teus belos espaços!
Coimbra, orgulho das nossas cidades!...
Salvador de Sousa, professor
terça-feira, 5 de maio de 2015
Pensamento do dia...
A pior coisa que se pode dizer a uma pessoa é que ela tem de mudar.
David Meireles
segunda-feira, 4 de maio de 2015
domingo, 3 de maio de 2015
DIA DA MÃE
I
E são três letras apenas,
Mas que definem tão bem
Quão suaves e amenas
São as deste nome, MÃE.
II
MÃE, é suprema riqueza
De quem a teve ou tem;
MÃE é amparo, é certeza,
De um ser que nos quer bem.
III
MÃE, é carinho, é beleza,
É afago, é ternura;
MÃE é pura singeleza,
Com envolvente candura.
IV
Mas também é valentia
Quando enfrenta a dor,
Ao dar-nos à luz um dia
Sem pôr em causa o amor,
V
Que a seus filhos dedica
Nas horas boas e más,
O que a torna mais rica,
Por todo o bem que lhes faz.
VI
Louve-se pois este dia,
Criado sim, por alguém,
Com expressões d'alegria
Por ser o dia da MÃE.
VII
Por fim, e neste meu jeito,
Ouso sugerir também!
Honra e muito respeito
Pelo amor da nossa MÃE.
F I M
Braga, 3 de maio de 2015
Carmindo Pereira Ramos
sábado, 2 de maio de 2015
O meu céu...
Carregas de negro
o meu céu
quando choras
se estás triste
tudo fica cinzento
porque a tua alegria
é o meu céu
limpo.
Maria José Meireles
o meu céu
quando choras
se estás triste
tudo fica cinzento
porque a tua alegria
é o meu céu
limpo.
Maria José Meireles
Filme...
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