quarta-feira, 28 de novembro de 2018
terça-feira, 27 de novembro de 2018
domingo, 25 de novembro de 2018
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
António Variações - Dar e Receber
Dar, dar
Dar e receber
Dar, dar
Dar e receber
Dar, dar (dar, dar)
Dar e receber
Dar, dar (dar, dar)
Dar e receber
Devia ser a nossa forma de viver
Dar e receber
Dar, dar (dar, dar)
Dar e receber
Dar, dar (dar, dar)
Dar e receber
Fazer a troca sem ganhar nem, perder
Dar e receber
Dar, dar
Dar, dar
Dar o direito a toda a voz
Esse Respeito que queremos para nós
Dar atenção ao nosso Shamã
Compensação de quem sabe escutar
Dar, dar
Dar, dar
Dar, dar (dar, dar)
Dar e receber
Dar, dar (dar, dar)
Dar e receber
Devia ser a nossa forma de viver
Dar e receber
Dar, dar (dar, dar)
Dar e receber
Dar, dar (dar, dar)
Dar e receber
Fazer a troca sem ganhar nem, perder
Dar e receber
Trocar, trocar
Trocar a ideia pra conhecer
Essa candeia que queremos acender
Trocar os paços
Trocar a dança
Trocar os gestos que alargam uma aliança
Trocar o corpo
Trocar a voz
Trocar o canto pra não cantarmos sós
Trocar os paços
Trocar a dança
Trocar os gestos que alargam uma aliança
Trocar a ideia pra conhecer
Essa candeia que queremos acender
Trocar o corpo
Trocar a voz
Trocar o canto pra não cantarmos sós
Trocar o corpo
Trocar a voz
Trocar o canto pra não cantarmos sós
Trocar, trocar
Dar, dar
Dar e receber
Dar, dar
Dar e receber
Dar e receber
Dar, dar
Dar e receber
Dar, dar (dar, dar)
Dar e receber
Dar, dar (dar, dar)
Dar e receber
Devia ser a nossa forma de viver
Dar e receber
Dar, dar (dar, dar)
Dar e receber
Dar, dar (dar, dar)
Dar e receber
Fazer a troca sem ganhar nem, perder
Dar e receber
Dar, dar
Dar, dar
Dar o direito a toda a voz
Esse Respeito que queremos para nós
Dar atenção ao nosso Shamã
Compensação de quem sabe escutar
Dar, dar
Dar, dar
Dar, dar (dar, dar)
Dar e receber
Dar, dar (dar, dar)
Dar e receber
Devia ser a nossa forma de viver
Dar e receber
Dar, dar (dar, dar)
Dar e receber
Dar, dar (dar, dar)
Dar e receber
Fazer a troca sem ganhar nem, perder
Dar e receber
Trocar, trocar
Trocar a ideia pra conhecer
Essa candeia que queremos acender
Trocar os paços
Trocar a dança
Trocar os gestos que alargam uma aliança
Trocar o corpo
Trocar a voz
Trocar o canto pra não cantarmos sós
Trocar os paços
Trocar a dança
Trocar os gestos que alargam uma aliança
Trocar a ideia pra conhecer
Essa candeia que queremos acender
Trocar o corpo
Trocar a voz
Trocar o canto pra não cantarmos sós
Trocar o corpo
Trocar a voz
Trocar o canto pra não cantarmos sós
Trocar, trocar
Dar, dar
Dar e receber
Dar, dar
Dar e receber
terça-feira, 20 de novembro de 2018
PEQUENA ELEGIA DE SETEMBRO
Não sei como vieste,
mas deve haver um caminho
para regressar da morte.
mas deve haver um caminho
para regressar da morte.
Estás sentada no jardim,
as mãos no regaço cheias de doçura,
os olhos pousados nas últimas rosas
dos grandes e calmos dias de Setembro.
as mãos no regaço cheias de doçura,
os olhos pousados nas últimas rosas
dos grandes e calmos dias de Setembro.
Que música escutas tão atentamente
que não dás por mim?
que bosque, ou rio, ou mar?
ou é dentro de ti
que tudo canta ainda?
que não dás por mim?
que bosque, ou rio, ou mar?
ou é dentro de ti
que tudo canta ainda?
Queria falar contigo,
Dizer-te apenas que estou aqui,
mas tenho medo,
medo que toda a música cesse
e tu não possas mais olhar as rosas.
Medo de quebrar o fio
com que teces os dias sem memória.
Dizer-te apenas que estou aqui,
mas tenho medo,
medo que toda a música cesse
e tu não possas mais olhar as rosas.
Medo de quebrar o fio
com que teces os dias sem memória.
Com que palavras
ou beijos ou lágrimas
se acordam os mortos sem os ferir,
sem os trazer a esta espuma negra
onde os corpos e corpos se repetem,
parcimoniosamente, no meio de sombras?
ou beijos ou lágrimas
se acordam os mortos sem os ferir,
sem os trazer a esta espuma negra
onde os corpos e corpos se repetem,
parcimoniosamente, no meio de sombras?
Deixa-te estar assim,
ó cheia de doçura,
sentada, olhando as rosas,
e tão alheia
que nem dás por mim.
EUGÉNIO DE ANDRADE, in CORAÇÃO DO DIA (1958), in POESIA-EUGÉNIO DE ANDRADE (Modo de Ler, 2011)
ó cheia de doçura,
sentada, olhando as rosas,
e tão alheia
que nem dás por mim.
EUGÉNIO DE ANDRADE, in CORAÇÃO DO DIA (1958), in POESIA-EUGÉNIO DE ANDRADE (Modo de Ler, 2011)
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Elza Seixas,
Eugénio de Andrade
sábado, 17 de novembro de 2018
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
São Martinho
São Martinho sem verão
E molhado, molhadinho
Não cumpriu a tradição
No dizer do "Zé Povinho"
Um dia para esquecer
A ventar e a chover
Não deu para festejar
Mas ouve bem, não te esqueças
Pró ano não apareças
Com teu dia a invernar
Inda ouvi alguns foguetes
A 'strelejar lá pra Dume
Mas bem poucos foram estes
Comparados ao costume
Mesmo assim, comi castanhas
Bebi um copo de vinho
Estas as minhas façanhas
No teu dia, São Martinho
Se 'sperasses para hoje
Tinhas o sol a brilhar
Teu tempo às vezes foge
Ficas a vê-lo passar!...
E molhado, molhadinho
Não cumpriu a tradição
No dizer do "Zé Povinho"
Um dia para esquecer
A ventar e a chover
Não deu para festejar
Mas ouve bem, não te esqueças
Pró ano não apareças
Com teu dia a invernar
Inda ouvi alguns foguetes
A 'strelejar lá pra Dume
Mas bem poucos foram estes
Comparados ao costume
Mesmo assim, comi castanhas
Bebi um copo de vinho
Estas as minhas façanhas
No teu dia, São Martinho
Se 'sperasses para hoje
Tinhas o sol a brilhar
Teu tempo às vezes foge
Ficas a vê-lo passar!...
Carmindo Ramos
domingo, 11 de novembro de 2018
quinta-feira, 8 de novembro de 2018
domingo, 4 de novembro de 2018
quinta-feira, 1 de novembro de 2018
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