I
O poema é uma rosa
Que perfuma o coração
É uma pedra preciosa
Colhida com emoção
II
Para irmos muito longe
A voar pelo universo
Olhar estrelas, qual monge
E descrevê-las em verso
III
É sonhar a cada instante
E nas ondas viajar
Chegar à terra distante
Sobre o verde-azul do mar
IV
O poema é esperança
É carinho, é ternura
É sorriso de criança
É amor, é aventura.
V
É voz do trabalhador
D’amargura e do sofrer
Da sua luta e suor
P’ra poder sobreviver
VI
Com dignidade e valor
De cabeça bem erguida
E sem sombra de rancor
Fruir simplesmente a vida
VII
O poema é paixão
É tristeza, é alegria
É mistério, ilusão
É encanto, é magia
VIII
Mas é ainda a razão
É a luz clara do dia
É a noite, escuridão
É a paz, é harmonia.
FIM
Areias de São Vicente, 15 de Junho de 2010.
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