domingo, 30 de junho de 2013
sábado, 29 de junho de 2013
sexta-feira, 28 de junho de 2013
TÀZÒVIR, ÒRÉLIO!!???
Do melhor que tem a Nossa LÍNGUA PÁTRIA, é que tem mais de dois mil
anos... É muito rica, erudita, elegante, romântica, Vicentina,
Camoniana, Pessoana... e muitíssimo clara! - Por que raio de artes do
diabo se tornou tão difícil de dizer, de ler, de escrever, e, ainda
mais, de bem entender!!??
Olímpio A. Alegre Pinto
2013
quinta-feira, 27 de junho de 2013
A hipocrisia e a verdade
A lisonja, é um tributo que a mediocridade presta à vaidade!
O elogio, é um óbolo que a Bondade dá ao orgulho!
O Reconhecimento, é o Prémio que a Virtude atribui ao Mérito!
Olímpio A. Alegre Pinto
2013
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Esta Gente
Esta gente cujo rosto
Às vezes luminoso
E outras vezes tosco
Ora me lembra escravos
Ora me lembra reis
Faz renascer meu gosto
De luta e de combate
Contra o abutre e a cobra
O porco e o milhafre
Pois a gente que tem
O rosto desenhado
Por paciência e fome
É a gente em quem
Um país ocupado
Escreve o seu nome
E em frente desta gente
Ignorada e pisada
Como a pedra do chão
E mais do que a pedra
Humilhada e calcada
Meu canto se renova
E recomeço a busca
De um país liberto
De uma vida limpa
E de um tempo justo
Sophia de Mello Breyner Andresen, in "Geografia"
Às vezes luminoso
E outras vezes tosco
Ora me lembra escravos
Ora me lembra reis
Faz renascer meu gosto
De luta e de combate
Contra o abutre e a cobra
O porco e o milhafre
Pois a gente que tem
O rosto desenhado
Por paciência e fome
É a gente em quem
Um país ocupado
Escreve o seu nome
E em frente desta gente
Ignorada e pisada
Como a pedra do chão
E mais do que a pedra
Humilhada e calcada
Meu canto se renova
E recomeço a busca
De um país liberto
De uma vida limpa
E de um tempo justo
Sophia de Mello Breyner Andresen, in "Geografia"
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Sophia de Mello Breyner Andresen
Deus escreve direito
Deus escreve direito por linhas tortas
E a vida não vive em linha recta
Em cada célula do homem estão inscritas
A cor dos olhos e a argúcia do olhar
O desenho dos ossos e o contorno da boca
Por isso te olhas ao espelho:
E no espelho te buscas para te reconhecer
Porém em cada célula desde o início
Foi inscrito o signo veemente da tua liberdade
Pois foste criado e tens de ser real
Por isso não percas nunca teu fervor mais austero
Tua exigência de ti e por entre
Espelhos deformantes e desastres e desvios
Nem um momento só podes perder
A linha musical do encantamento
Que é teu sol tua luz teu alimento
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Búzio de Cós
E a vida não vive em linha recta
Em cada célula do homem estão inscritas
A cor dos olhos e a argúcia do olhar
O desenho dos ossos e o contorno da boca
Por isso te olhas ao espelho:
E no espelho te buscas para te reconhecer
Porém em cada célula desde o início
Foi inscrito o signo veemente da tua liberdade
Pois foste criado e tens de ser real
Por isso não percas nunca teu fervor mais austero
Tua exigência de ti e por entre
Espelhos deformantes e desastres e desvios
Nem um momento só podes perder
A linha musical do encantamento
Que é teu sol tua luz teu alimento
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Búzio de Cós
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Sophia de Mello Breyner Andresen
domingo, 23 de junho de 2013
AURORA BOREAL
O corpo é igual ao corpo,
e bate nas colunas demoníacas
dos barómetros sem resposta;
navega na luz gelada dos icebergues
invisíveis que rasgam cascos
e partem mastros.
No rasto de Deus que se eclipsa,
com versos nos olhos,
ainda podes respirar a chuva, o suor,
o labor da escrita,
nas linhas nocturnas onde a solidão
implode
no centro esfíngico
de uma aurora boreal.
Maria do Sameiro Barroso
in Luas de Gengibre
JUNHO DE 2013
e bate nas colunas demoníacas
dos barómetros sem resposta;
navega na luz gelada dos icebergues
invisíveis que rasgam cascos
e partem mastros.
No rasto de Deus que se eclipsa,
com versos nos olhos,
ainda podes respirar a chuva, o suor,
o labor da escrita,
nas linhas nocturnas onde a solidão
implode
no centro esfíngico
de uma aurora boreal.
Maria do Sameiro Barroso
in Luas de Gengibre
JUNHO DE 2013
sábado, 22 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
quinta-feira, 20 de junho de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Eles acreditam mesmo no que dizem e sabem como tudo se resolveria…
Medina Carreira, Nuno Crato, Guilherme Valente. Três sábios, como eles próprios se julgam e se dão a entender. Os alunos saem das escolas cada vez mais ignorantes e incompetentes… porque o país, simplesmente, não os ouve. A eles, os sábios. Eles têm a solução para os males da educação (e do ensino) e até já publicaram, hélas!, um manifesto com a terapêutica, tudo explicadinho, tim-tim por tim-tim. Mas o país não lhes prestou atenção, porque ninguém quer saber de Rousseau e o “facilitismo”, dizem, rende votos. Eles têm uma tese conspirativa e paranóica: três ou quatro doutrinadores do “eduquês”, entrincheirados nas escolas superiores de educação e no ministério da dita, capturaram a inteligência dos professores, convertendo-os em “idiotas úteis” ao serviço de uma causa tenebrosa: a propagação da ignorância e da indisciplina. Eu ouço-os com uma paciência próxima do nirvana e rio, rio, rio. Eles estão mesmo convencidos de que “sabem” e que têm a “solução”, a “fórmula”. Eu, se fosse deus, confiar-lhes-ia a gestão de uma escola pública e dar-lhes-ia todos os meios que eles pedissem… para salvar os alunos das garras da “ignorância” e da “indisciplina”. Depois… ao fim, digamos, de cinco anos, pedir-lhes-ia contas. Isto, claro, se ainda os encontrasse, vivos e de boa saúde, ao leme da escola…*
* Declaração de interesses: tenho 57 anos, sou professor do ensino secundário, já dei a cara por um centro de formação e por uma escola, e há quase trinta anos que escrevo contra o… eduquês. Ainda Medina Carreira, Nuno Crato e Guilherme Valente não tinham lido… Rousseau…
* Declaração de interesses: tenho 57 anos, sou professor do ensino secundário, já dei a cara por um centro de formação e por uma escola, e há quase trinta anos que escrevo contra o… eduquês. Ainda Medina Carreira, Nuno Crato e Guilherme Valente não tinham lido… Rousseau…
Ademar Santos
Retirado de Abnóxio
sábado, 15 de junho de 2013
Última cena de Les uns et les autres (1980) - le Bolero de Ravel
**
A todas as minhas amigas e a todos os meus amigos que fazem da Arte um Destino:Se a Arte derivou da racionalidade do Homem, sem a qual não teria sido possível a sua existência e evolução, também é verdade que a Arte serviu para humanizar a racionalidade, evitando a sua robotização. O Homem humanizou-se através da Arte, no sentido em que ela lhe moldou o sentido do Belo e do Sublime, do Sonho e da Sublimação, conceitos que mais tarde a Filosofia racionalizou, e lhe permitiu ultrapassar a fronteira do Real. Ao contrário da Política, da Economia, das Religiões e da Guerra, é a Arte que une os homens e fomenta a Paz. E é por isso que nos maravilhamos perante uma obra de Arte. E é o que acontece ao assistirmos a esta dança, concebida sobre o Bolero de Ravel, em que as duas manifestações artísticas se harmonizam, através das suas linguagens próprias, num equilíbrio estético sublime e grandioso, que desperta intensas emoções.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
O ASSUNTO MAIS PERTINENTE DO MOMENTO...
Querem à viva força empurrar os problemas actuais da
Crise aos funcionários públicos e aos reformados.
Decorria o ano de 1869, quando foi editado um pequeno livro, com 5 Capítulos e 24 páginas, escrito por A. de Oliveira Pires, intitulado "O Funcionalismo", que foi dedicado pelo autor ao "Funcionalismo Português".
Reinava,
então,
D. Luís e os Governos sucediam-se a um ritmo
acelerado, com reformas assentes "no aumento da
receita através do aumento dos impostos" e na
"reforma radical da administração pública", sendo
presididos, por diversas vezes, por Sá da Bandeira,
e tendo como ministro da Fazenda José Dias Ferreira.
O descontentamento de muitos foi então aproveitado
pelo Marechal Saldanha para fazer o "golpe militar
da Ajuda", em 19 de Maio de 1870.
Lendo
este
livrinho, pode reter-se a grande similitude com
a situação actual do País e com as medidas que
estão a ser adoptadas pelo Governo. Passaram 144
anos...
Escrevia o autor, na "Introdução": - "A falsa ideia
de que o funcionalismo concorreu para a situação
deplorável da fazenda pública, por ter absorvido por
muitos anos grande parte das rendas do estado,
levantou no país um antagonismo de classes, que em
circunstâncias menos pacificas do que as que vamos
atravessando poderia trazer consigo bem graves
consequências.
Uma
parte
da imprensa, como se pretendera lisonjear paixões,
tem apoiado as manifestações contrárias ao
funcionalismo"...
ajoVê
segunda-feira, 10 de junho de 2013
MINHA PÁTRIA !
Hoje, Dia da Minha Pátria!...
Ordenei o toque a Silêncio!...
- Em Pleno Sentir!
- Por todos que a Cantaram...
- Por todos que por ELA Caíram!
Amanhã, mandarei tocar à Alvorada!
Olímpio A. Alegre Pinto
10 de Junho de 2013.
Ordenei o toque a Silêncio!...
- Em Pleno Sentir!
- Por todos que a Cantaram...
- Por todos que por ELA Caíram!
Amanhã, mandarei tocar à Alvorada!
Olímpio A. Alegre Pinto
10 de Junho de 2013.
PÁTRIA - o Silêncio e a Alvorada.
Quanto ao verdadeiro significado da palavra PÁTRIA, disse o velho Combatente ao jovem Cadete:
- "Ele, na verdade, não existe!
O que existe...
É apenas um profundo Sentir!! ...
Que só se sente...
No mais Íntimo escutar do grito plangente da requinta
Quando toca a Silêncio
Na nave da Catedral...
Em Homenagem ao Herói!
- O de Púrpura Sofrido...
- Por Honra Caído! ...
E no voltar a respirar, e sorrir, com a vinda da Luz Nascente...
Anunciada pelo vibrar tremente do toque seguinte: -
O do erguer da Alma para a sempre eterna Alvorada!"
Olímpio António Alegre Pinto
Diz-me, apenas,...Tudo!
Não me fales muito!
Não me fales tanto!
- Não é preciso!!
Diz-me, apenas,...Tudo!
Tudo o que é o teu Sentir!
- Em palavras verdadeiras!
- Em palavras simples!
- Em palavras humildes!
- As mais sábias!
- As mais intensas!
- As mais livres!
Olímpio A. Alegre Pinto
Não me fales tanto!
- Não é preciso!!
Diz-me, apenas,...Tudo!
Tudo o que é o teu Sentir!
- Em palavras verdadeiras!
- Em palavras simples!
- Em palavras humildes!
- As mais sábias!
- As mais intensas!
- As mais livres!
Olímpio A. Alegre Pinto
domingo, 9 de junho de 2013
sábado, 8 de junho de 2013
quinta-feira, 6 de junho de 2013
O mau professor conta...
o bom professor explica...
o professor demonstra,
o Grande inspira.
Na verdade
preciso do meu coração
para viver...
mas preciso mais do seu
para o fazer bater!
Um professor
afeta a eternidade
é impossível dizer
até onde vai
a sua influência.
Mariana Gonçalves
o bom professor explica...
o professor demonstra,
o Grande inspira.
Na verdade
preciso do meu coração
para viver...
mas preciso mais do seu
para o fazer bater!
Um professor
afeta a eternidade
é impossível dizer
até onde vai
a sua influência.
Mariana Gonçalves
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Escola,
Poema que um Aluno partilhou comigo hoje...,
Presente
Pensamento do dia...
Sonhar é acordar-se para dentro.
Mário Quintana
Mário Quintana
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Cristina Martins,
Mário Quintana,
Pensamento
quarta-feira, 5 de junho de 2013
terça-feira, 4 de junho de 2013
segunda-feira, 3 de junho de 2013
domingo, 2 de junho de 2013
sábado, 1 de junho de 2013
A flor
Perfeita ou imperfeita
É sempre uma flor
Rainha do jardim
Não é a melhor
Mas sim especial.
David Meireles
É sempre uma flor
Rainha do jardim
Não é a melhor
Mas sim especial.
David Meireles
Outono
Árvores despidas
Troncos vazios.
Ramos de luz
em noites vazias.
Tudo isto é beleza.
David Meireles
Troncos vazios.
Ramos de luz
em noites vazias.
Tudo isto é beleza.
David Meireles
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