Como tenho raiva do Antoine de Saint Exupéry –
“tornamo-nos eternamente responsáveis por aqueles que cativamos…”
Mas isso não é terrível? Ser reponsável por tanta gente? (...)
Então, abandonar o amor? Não. Mas é preciso escolher. Porque o tempo foge. Não há tempo para tudo. Não poderei escutar todas as músicas que desejo, não poderei ler todos os livros que desejo, não poderei abraçar todas as pessoas que desejo. É necessário aprender a arte de “abrir mão” – a fim de nos dedicarmos àquilo que é essencial. (...)
“tornamo-nos eternamente responsáveis por aqueles que cativamos…”
Mas isso não é terrível? Ser reponsável por tanta gente? (...)
Então, abandonar o amor? Não. Mas é preciso escolher. Porque o tempo foge. Não há tempo para tudo. Não poderei escutar todas as músicas que desejo, não poderei ler todos os livros que desejo, não poderei abraçar todas as pessoas que desejo. É necessário aprender a arte de “abrir mão” – a fim de nos dedicarmos àquilo que é essencial. (...)
(Rubem Alves)
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