sexta-feira, 12 de abril de 2019

Nas margens do Sena...

Ontem
fomos a Paris
e, como Paul Celan,
também nos atiramos ao Sena
para uma íntima reunião
com o princípio de tudo.
Ontem
fui uma flor
sem nome
e sem corpo.
Ontem
foste de novo
a ressurreição
e a vida.
Ontem
o rio Sena
atravessou a nossa sala
junto à lareira
e comemos bolo
de frutos vermelhos
e bebemos Champanhe.
Ontem
fomos felizes
assim.

 

Maria José Meireles

Sem comentários:

Enviar um comentário