domingo, 30 de junho de 2019

Obrigada Susana!

Etiqueta...

Passou-me
a faca junto
ao pescoço
para remover
a etiqueta.



Maria José Meireles

sexta-feira, 28 de junho de 2019

quinta-feira, 27 de junho de 2019

domingo, 23 de junho de 2019

Caminhada ao longo do rio Este

Em ambiente de festa
Nas vésperas do São João
Neste junho que se apresta
A não dar sinais do verão.

Nosso grupo reuniu
E logo se distinguiu
Pela cor das camisolas
O vermelho, que é tão lindo
De pronto fomos saindo
Todos livres, sem argolas.

Seguimos p'la eco-via
Sempre em boa companhia
Durante a caminhada
Sendo que ao longo do rio
Muitas rãs ao desafio
Davam música afinada.

Foi um momento importante
Para a saúde da gente
Porque caminhar faz bem!
Que este evento se repita
Prática esta bonita
Muito amor e paz contem.

Braga, 22 de junho de 2019

sábado, 15 de junho de 2019

TESTAMENTO

À prostituta mais nova
Do bairro mais velho e escuro,
Deixo os meus brincos, lavrados
Em cristal, límpido e puro...
E àquela virgem esquecida
Rapariga sem ternura,
Sonhando algures uma lenda,
Deixo o meu vestido branco,
O meu vestido de noiva,
Todo tecido de renda...
Este meu rosário antigo
Ofereço-o àquele amigo
Que não acredita em Deus...
E os livros, rosários meus
Das contas de outro sofrer,
São para os homens humildes,
Que nunca souberam ler.
Quanto aos meus poemas loucos,
Esses, que são de dor
Sincera e desordenada...
Esses, que são de esperança,
Desesperada mas firme,
Deixo-os a ti, meu amor...
Para que, na paz da hora,
Em que a minha alma venha
Beijar de longe os teus olhos,
Vás por essa noite fora...
Com passos feitos de lua,
Oferecê-los às crianças
Que encontrares em cada rua...

Alda Lara

A ver o mar...

Jardim secreto 8...

 
 
 

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Abraço...








És tu
quem me abraça.
Quem mais
teria braços?

Maria José Meireles

domingo, 9 de junho de 2019

Pensamento do dia...

Há horas em que só estou bem só.

Maria José Meireles

sábado, 8 de junho de 2019

sexta-feira, 7 de junho de 2019

A Mulher Vento


A casa vento
É ela que canta o vento
Vem em forma de lamento

Voar a solidão
Seu movimento
Traz à Terra um alento
De que o mundo está sedento
O sopro do coração

Pelas arestas
Canta por todas as frestas
E nas folhas das florestas
Que buscam a luz solar
Vive escondida
É princesa prometida
Mas por carma está contida
No destino precioso de cantar

Canta nas velas
Nas marés das caravelas
E nos recados daquelas
Que esperam p'ra lá do mar
É prisioneira
De cantar a noite inteira
E de acender a fogueira
Que aquece a noite ao luar

E assim cantando
A mulher vento vai dando
Um sentido claro e brando
A sua vida entregar
E se eu disser
Que ousaria escolher
O vento desta mulher
Que nasceu para cantar
E se eu disser
Que ousaria escolher
O vento desta mulher
Que nasceu para cantar

Carminho

segunda-feira, 3 de junho de 2019

30 de maio de 2019


Andreia Pinto e Eva Faria.

Ana Oliveira