Ai se a vacina fosse a nossa salvação!
E se o vírus dela fugisse por medo!
Ao escrever-vos não faria tanto enredo
Pois teria já descansado o coração.
Mas não! Porque não há descanso a tomar
Pois esse tal ainda espreita a cada esquina
Ataca de soslaio menino e menina
Cuidados não são de modo a dispersar.
E os velhos, santo Deus! Como tanto ele os ama!
Constipa-os, atira-os para a cama
E deles se ri, se os brônquios lhes inflama.
Enquanto não for de todos a tal vacina
E mesmo depois em tempos que o tempo rima
Viveremos/morreremos conforme a sina.
Carmindo Ramos
Sem comentários:
Enviar um comentário