segunda-feira, 5 de julho de 2021

NÃO HAVIA PANDEMIA

Ai quem me dera voltar
Mesmo que fosse a sonhar
Ao tempo da minha infância!
Para poder reviver
Quando ainda a crescer
Aquela doce inocência.

A Guerra tinha acabado
Trato de paz assinado
Exuberante alegria
Renascia a esperança
Da vida em segurança
Não havia Pandemia.

Agora, já bem crescido
Noutras condições eu vivo
Com muitos anos de idade...
São inúmeros os factos
Não jogo bola de trapos
É outra a realidade.

Vive-se em confinamentos
Tidos de tempos a tempos
Um fatídico sinal
De que ninguém está seguro
No presente ou no futuro
Enquanto dura este MAL.

Carmindo Ramos

Sem comentários:

Enviar um comentário