Quando eu morrer
quero que me ofereças
um ramo de flores vermelhas,
tantas, quantos os poemas que te dei,
com uma dedicatória
escrita pelo teu punho.
Quero que escrevas
uma frase de despedida,
breve e modesta,
a recordar o meu ofício
de artesão da poesia
- o único tesouro que me resta.
Quero que escrevas:
Adeus, meu poeta!
Alexandre de Castro
retirado do Alpendre da Lua
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