sexta-feira, 22 de abril de 2011

Improviso em forma de súplica...

Quando eu morrer
não digas por favor a ninguém
ninguém precisará de saber
que falhei
que errei as palavras
que errei os olhos
que errei as mãos e os pés
que errei o corpo
quando esperavas talvez outro
não digas a ninguém
que fiquei à porta
ou que me bateste com ela
diz apenas que tropecei em mim
e não tiveste força para me levantares.

Ademar

Sem comentários:

Enviar um comentário