Olhares furtivos ao passado, presente e futuro.
Um passado guardado na memória do esquecimento,
uma esperança desejada,
um encontro antecipado,
uma vida procurada,
a felicidade perdida
o amor sempre ao lado.
Aquele amor nascido,
que tu desconhecias,
vivido que ignoravas,
sentido como sonhavas,
realizado como imaginavas.
Na alameda aveludada de amor
protegida por estátuas da Liberdade
Amedrontada por Adamastores,
caminham os nossos espíritos
unidos na felicidade
na alegria e no amor
brincando de mãos dadas
indiferentes aos ventos críticos
às tempestades anunciadas
e às intempéries esperadas.
No horizonte raios de luz dourada
passam entre brumas
aquecem os corações
brincam com as almas
dão vida aos campos de flores
contagiam-se de Liberdade
Amedrontam os Adamastores
Vencem com amor.
Indiferentes a tudo
vão cantando
rindo
brincando
vivendo
olhando
amando
ao longo da grande alameda.
Cada vez mais unidos
deleitam-se nos campos de
papoilas
bem-me-queres
orquídeas
rosas
salpicos de orvalho prateados de doçura
bebendo o mel
doce do amor.
O Sol continua a beijá-los de frescura
a gotejá-los de felicidade
a cobri-los de ternura.
Agora caminham de mãos dadas
pela estrada fora
rebolam no veludo perfumado de amor
saboreiam o mundo
sonham no imaginário
Unem-se no fim.
... e juntos cantam a felicidade
amam a vida
beijam-se com deleite
Sentem o amor.
José Rito
Parabéns ao autor! Este poema foi um "salpico de doçura" no final do meu dia atarefado. Obrigada à Zé por ter partilhado. Helena
ResponderEliminarA beleza, sensibilidade e romantismo "vestem" bem este poema do Zé Rito. Fiquei encantada mas não surpreendida.
ResponderEliminarMuito obrigada ao Zé por o ter confiado à Maria José e por esta o ter publicado, dando-me a possibilidade de possuir algo que foi vivido com muita intensidade de uma pessoa por quem tenho muito carinho e admiração.
Um beijinho para o Zé e para a Maria José.
Margarida