Fragmentos de bondade
domingo, 18 de março de 2012
O SORRISO
Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer
naquele sorriso.
Eugénio de Andrade
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