Zé Luís
Hoje ao ler a tua recolha de textos do Pessoa fizeste-me sentir tal como na música, esse magnânimo e delicioso deleite do sétimo céu da linguagem universal, que eleva o coração, jubila os cadinhos da emoção e da inteligência em favor da Humanidade.
Sabemos que a prosa poética só a beija quem por ela deseja ser beijado e hoje tudo isso me pareceu. OBRIGADO.
Como bem sabes a Arte exige uma liturgia, um ritual, que se prende com a fonte da dádiva e a aproximação ao seu semelhante.
A Arte da linguagem escrita atravessa o patamar mais sensível do nosso pensar tal como a pomba de Picasso na Guernica, torna-se visível em traços contínuos e descontínuos, denuncia, faz apelo, grita, e mostra a dor de milhões e o prazer de outros.
Foi muito interessante associares os problemas que o nosso Planeta está a passar sobre o excesso da temperatura e as consequências para o futuro dos nossos filhos e netos e a poesia de Pessoa na figura de Álvaro Campos.
Bem Hajas
Dez/2015
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