quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Visão surrealista de Magrit

Zé Luís 

Hoje ao ler a tua recolha de textos do Pessoa fizeste-me sentir tal como na música, esse magnânimo e delicioso deleite do sétimo céu da linguagem universal, que eleva o coração, jubila os cadinhos da emoção e da inteligência em favor da Humanidade. 

Sabemos que a prosa poética só a beija quem por ela deseja ser beijado e hoje tudo isso me pareceu. OBRIGADO. 

Como bem sabes a Arte exige uma liturgia, um ritual, que se prende com a fonte da dádiva e a aproximação ao seu semelhante. 

A Arte da linguagem escrita atravessa o patamar mais sensível do nosso pensar tal como a pomba de Picasso na Guernica, torna-se visível em traços contínuos e descontínuos, denuncia, faz apelo, grita, e mostra a dor de milhões e o prazer de outros. 

Foi muito interessante associares os problemas que o nosso Planeta está a passar sobre o excesso da temperatura e as consequências para o futuro dos nossos filhos e netos e a poesia de Pessoa na figura de Álvaro Campos. 

Bem Hajas 

Dez/2015

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