sexta-feira, 29 de maio de 2020
sábado, 23 de maio de 2020
Sem inspiração na rima
Devagar, passo-a-passo
Na escrita tenho embaraço
Sem inspiração na rima.
Como anteriormente tive
Mas ora com a Covid
O meu jeito pouco atina.
Está diferente este mundo
Da Corona todo imundo
E na Saúde inseguro.
O momento é de risco
Como antes nunca visto
Mui precário o futuro.
Com o deslizar do tempo
E as notícias no momento
De todo o Universo
Dão-nos para meditar
No que se irá passar
Lá por longe e cá por perto.
Oxalá que o calor
Nos traga vida melhor
E o vírus desapareça.
Que se descubra a vacina
Contra a doença assassina
E isso em breve aconteça.
Carmindo Ramos
Na escrita tenho embaraço
Sem inspiração na rima.
Como anteriormente tive
Mas ora com a Covid
O meu jeito pouco atina.
Está diferente este mundo
Da Corona todo imundo
E na Saúde inseguro.
O momento é de risco
Como antes nunca visto
Mui precário o futuro.
Com o deslizar do tempo
E as notícias no momento
De todo o Universo
Dão-nos para meditar
No que se irá passar
Lá por longe e cá por perto.
Oxalá que o calor
Nos traga vida melhor
E o vírus desapareça.
Que se descubra a vacina
Contra a doença assassina
E isso em breve aconteça.
Carmindo Ramos
quinta-feira, 21 de maio de 2020
Naquele moinho
Vou-me confinar
Naquele moinho…
Embalado
Com o cantar da água.
Dar passeios
Muito pensativos
E talvez talvez
Escrever poesia…
Gravada letra a letra
Na pedra da mó
Com a paciência
E a perícia dos antigos.
Que a Beleza venha
E a Harmonia.
Assim…
Meu olhar brilhará.
Pousado na terra,
Nesta vertiginosa
Corrida pelo espaço,
Olhando as estrelas
As minhas asas abrem
E voarei por ti
Para ti.
Alf 27 / Abr. / 2020
Naquele moinho…
Embalado
Com o cantar da água.
Dar passeios
Muito pensativos
E talvez talvez
Escrever poesia…
Gravada letra a letra
Na pedra da mó
Com a paciência
E a perícia dos antigos.
Que a Beleza venha
E a Harmonia.
Assim…
Meu olhar brilhará.
Pousado na terra,
Nesta vertiginosa
Corrida pelo espaço,
Olhando as estrelas
As minhas asas abrem
E voarei por ti
Para ti.
Alf 27 / Abr. / 2020
terça-feira, 19 de maio de 2020
segunda-feira, 18 de maio de 2020
“Numa folha em branco subo montanhas”
Quando escrevo
Em papel branco
Trepo um monte.
De lá de cima
Vejo a meus pés
O sol nascente
No horizonte.
Eu, um grão
Pousado neste planeta
Deste sistema solar.
Grão da Via Láctea
Desenhada em estrela-do-mar
De braços encurvados
A rodar a rodar
À volta de um buraco negro
Que lentamente a está
A sugar a sugar.
Via Láctea…
Grão no espaço
Interestelar
Irmã de tantas outras
Iguais umas, outras diferentes
Todas elas a afastar.
Ah!
Quem me dera ver
Uma chuva de meteoritos,
Uma Supernova a rebentar
Em mil cores e em luz
Dias e noites iluminar.
Tempos demasiado infinitos…
Não me calhou
Não me calhou ver
Em tão pouco viver.
Alf. Mai. / 2020
Em papel branco
Trepo um monte.
De lá de cima
Vejo a meus pés
O sol nascente
No horizonte.
Eu, um grão
Pousado neste planeta
Deste sistema solar.
Grão da Via Láctea
Desenhada em estrela-do-mar
De braços encurvados
A rodar a rodar
À volta de um buraco negro
Que lentamente a está
A sugar a sugar.
Via Láctea…
Grão no espaço
Interestelar
Irmã de tantas outras
Iguais umas, outras diferentes
Todas elas a afastar.
Ah!
Quem me dera ver
Uma chuva de meteoritos,
Uma Supernova a rebentar
Em mil cores e em luz
Dias e noites iluminar.
Tempos demasiado infinitos…
Não me calhou
Não me calhou ver
Em tão pouco viver.
Alf. Mai. / 2020
domingo, 17 de maio de 2020
A MORTE DE VALENTINA
Com nove aninhos de idade
Sujeita à ferocidade
Da madrasta e de seu pai
Violência assassina
Mataram esta menina
Que assim tão cedo se vai.
Esta vítima indefesa
Sucumbiu à vil torpeza
De dois seres inferiores
Detentores de sentimentos
Tão macabros, tão nojentos
Não sei quais deles os piores.
O juiz bem entendeu
A prisão lhes prescreveu
Quando foram inquiridos
O processo a decorrer
Julgamento irá haver
Esperamos sejam punidos.
Sem indícios de brandura
Para memória futura
Uma exemplar punição.
Que a lei não se compadeça
De quem perdeu a cabeça
O amor e a razão.
Sujeita à ferocidade
Da madrasta e de seu pai
Violência assassina
Mataram esta menina
Que assim tão cedo se vai.
Esta vítima indefesa
Sucumbiu à vil torpeza
De dois seres inferiores
Detentores de sentimentos
Tão macabros, tão nojentos
Não sei quais deles os piores.
O juiz bem entendeu
A prisão lhes prescreveu
Quando foram inquiridos
O processo a decorrer
Julgamento irá haver
Esperamos sejam punidos.
Sem indícios de brandura
Para memória futura
Uma exemplar punição.
Que a lei não se compadeça
De quem perdeu a cabeça
O amor e a razão.
Carmindo Ramos
segunda-feira, 4 de maio de 2020
domingo, 3 de maio de 2020
DIA DA MÃE
Vindo até vós, eu prometo
Produzir hoje um soneto
Lembrando aqui alguém.
Os bons filhos deverão
De alma e coração
Recordar a sua mãe.
Então:
Mesmo em confinamento
Alegre-mo-nos também
Por este belo momento
Hoje é o DIA DA MÃE.
Um nome doce, suave
Envolvido de candura
E que toda a gente sabe
Ser expressão de ternura.
Mês de maio, mês da flor
Raios de sol a surgir
No céu, em tons de anil.
MÃE! Tu és fonte d' amor
Coração nobre a sorrir
De teus filhos... beijos mil.
Carmindo Ramos
sábado, 2 de maio de 2020
sexta-feira, 1 de maio de 2020
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