Na parte de fora dos olhos
a parte em que nenhuma cegueira
adormece
ou quando os lábios acordam ainda
na consagração da tela
o tempo da memória e do desejo
a luz que voa na bissectriz do espaço
entre a nascente e a foz
de todas as viagens interiores
e saber que serei sempre o caminho
o caminho de tantos outros olhos
de não ter regresso ao princípio de mim.
Brilhante!
ResponderEliminarLello