Mas vejo apenas o que os meus olhos querem ver.
Vejo a paz na confusão, a bondade em cada não!
Ouço, ouço apenas melodias.
Transformo gritarias, buzinas e correrias,
em suaves passos, em músicas e seus compassos!
Sinto, sinto a solidão no olhar da multidão
e transformo-a num sorriso de gratidão!
Apuro, com o olfato, o odor de um cato...
Sim, porque disso sou capaz
e tudo o resto fica para trás.
E toco um mundo novo, mudo-o.
O mal é apenas algo um pouco temível
mas, com a voz da razão,
cabe-me na palma da mão
e jamais me tocará o coração.
Assim, vou mais além,
olho-me, sinto, cheiro-me e ouço
como nunca o fez ninguém...
Ana Paula Costa
Sem comentários:
Enviar um comentário