quinta-feira, 30 de abril de 2020
quarta-feira, 29 de abril de 2020
terça-feira, 28 de abril de 2020
segunda-feira, 27 de abril de 2020
segunda-feira, 20 de abril de 2020
domingo, 19 de abril de 2020
sábado, 18 de abril de 2020
sexta-feira, 17 de abril de 2020
quinta-feira, 16 de abril de 2020
quarta-feira, 15 de abril de 2020
terça-feira, 14 de abril de 2020
segunda-feira, 13 de abril de 2020
domingo, 12 de abril de 2020
sábado, 11 de abril de 2020
sexta-feira, 10 de abril de 2020
quinta-feira, 9 de abril de 2020
quarta-feira, 8 de abril de 2020
terça-feira, 7 de abril de 2020
VIDA
Para mim, não peço vida
Aos mais novos a desejo
Mas acautelando a minha
Novos e velhos protejo.
Vida, vivida em amor
Um redobrado valor
A todos aconselhável.
A vida com mais prazer
Extensiva a cada ser
Num todo ser, responsável
Na procura dum caminho
Mais seguro, não sozinho
Da luz para prosseguirmos
Andando continuamente
Todos juntos, irmãmente
E a meta atingirmos
Ou seja, a da SAÚDE
Que nos dá felicidade
De grande amplitude
Para toda a humanidade.
Carmindo Ramos
Aos mais novos a desejo
Mas acautelando a minha
Novos e velhos protejo.
Vida, vivida em amor
Um redobrado valor
A todos aconselhável.
A vida com mais prazer
Extensiva a cada ser
Num todo ser, responsável
Na procura dum caminho
Mais seguro, não sozinho
Da luz para prosseguirmos
Andando continuamente
Todos juntos, irmãmente
E a meta atingirmos
Ou seja, a da SAÚDE
Que nos dá felicidade
De grande amplitude
Para toda a humanidade.
Carmindo Ramos
Vontade que não morre
Sou mulher de palavras
Mas não as encontro sábias
Ao ponto de serem capazes
De exprimir o sentir
Que conforta e apazigua
Meus sentimentos inquietos
Porque ávidos e vorazes.
Também não as encontro intensas
Pois a pureza que o amor exige
Me leva à saudável exaustão
Em busca de uma simbiose
Que só almas elevadas
Conseguem alcançar
Para permanecerem em comunhão.
Só encontro palavras simples
Que ficam aquém
Do sentimento que me arrebata
Desde que me permiti dar-me
Porque te deste
Porque o teu coração é de ouro
E não de prata.
Tenho-te inteiro em mim
Albergo-te em minhas veias
Onde o sangue me corre
Onde viaja o amor
Que me invade e me amarra
À vontade de te amar
E essa não morre!
Ana Paula Vaz Serra (28/03/2020)
Mas não as encontro sábias
Ao ponto de serem capazes
De exprimir o sentir
Que conforta e apazigua
Meus sentimentos inquietos
Porque ávidos e vorazes.
Também não as encontro intensas
Pois a pureza que o amor exige
Me leva à saudável exaustão
Em busca de uma simbiose
Que só almas elevadas
Conseguem alcançar
Para permanecerem em comunhão.
Só encontro palavras simples
Que ficam aquém
Do sentimento que me arrebata
Desde que me permiti dar-me
Porque te deste
Porque o teu coração é de ouro
E não de prata.
Tenho-te inteiro em mim
Albergo-te em minhas veias
Onde o sangue me corre
Onde viaja o amor
Que me invade e me amarra
À vontade de te amar
E essa não morre!
Ana Paula Vaz Serra (28/03/2020)
segunda-feira, 6 de abril de 2020
Se eu fosse…
Se eu fosse um camaleão
Rendia-me à hipocrisia desmesurada
Por ser rei na arte da dissimulação
Por ocupar o trono da mentira desvirtuada
Se eu fosse um camaleão
Vendia a minha alma
Aos que vivem na ilusão
De obter do altar a palma
Que ali foi devotamente colocada
Na esperança de despertar
A consciência há muito enforcada
Que teima em não despertar
Mas se eu fosse deveras um camaleão
Tornar-me-ia um guerreiro
Empunhava na minha mão
Forjada por um ferreiro
Uma espada lancinante
Capaz de destruir a falsidade
Do ser comum farsante
Capaz de repor a verdade
Ana Paula Vaz Serra (28/03/2020)
Rendia-me à hipocrisia desmesurada
Por ser rei na arte da dissimulação
Por ocupar o trono da mentira desvirtuada
Se eu fosse um camaleão
Vendia a minha alma
Aos que vivem na ilusão
De obter do altar a palma
Que ali foi devotamente colocada
Na esperança de despertar
A consciência há muito enforcada
Que teima em não despertar
Mas se eu fosse deveras um camaleão
Tornar-me-ia um guerreiro
Empunhava na minha mão
Forjada por um ferreiro
Uma espada lancinante
Capaz de destruir a falsidade
Do ser comum farsante
Capaz de repor a verdade
Ana Paula Vaz Serra (28/03/2020)
domingo, 5 de abril de 2020
O lápis que deixou de escrever…
O lápis que deixou de escrever cartas de amor
Viu vencido o seu desejo de ser correspondido
Nele jaz, bem fundo, o fulgor
Que um dia quis ver renascido
Das entranhas que definham
A cada dia que passa
Os seus sentidos adivinham
Um amanhã cheio de graça
Onde se observam notas musicais
Dançando ao som de belas sinfonias
Que fazem lembrar marchas nupciais
Enterrando as suas agonias.
Ana Paula Vaz Serra (28/03/2020)
Viu vencido o seu desejo de ser correspondido
Nele jaz, bem fundo, o fulgor
Que um dia quis ver renascido
Das entranhas que definham
A cada dia que passa
Os seus sentidos adivinham
Um amanhã cheio de graça
Onde se observam notas musicais
Dançando ao som de belas sinfonias
Que fazem lembrar marchas nupciais
Enterrando as suas agonias.
Ana Paula Vaz Serra (28/03/2020)
sábado, 4 de abril de 2020
Capuchinho vermelho
De súbito, Capuchinho vermelho
Saiu sem se olhar ao espelho
Levava no cesto a merendinha
À avó, enferma na sua caminha.
Pela floresta fora
Deleitava-se com a flora
Quando um cordeiro se acercou
E manhosamente a questionou:
- Onde vais tu, linda menina?
- Levar a merenda à minha avozinha
Que tomou penicilina
- Que bondosa que tu és
Já te sinto o gosto a meus pés
Agora deixo-te cumprir a tua missão
E desculpa a minha intromissão!
Pensando que estava em segurança
Capuchinho vermelho continuou o seu caminho
Inocente e cheia de esperança
Na sua companhia tinha um passarinho
Que do perigo a avisou
Mas ela não acreditou.
Lá ao longe já se desenhava
A casa de quem procurava
Quando à porta chegou
Estava aberta, logo entrou.
Que estranha doença
Teria deixado a avozinha
Sem conhecida parecença
Com a sua mãezinha?
No seu rosto um enorme nariz plantado
Dos olhos saíam faíscas de maldade
A boca era um enorme buraco escavado
Que vociferava palavras sem verdade
Cheia de medo, Capuchino Vermelho fugiu
Um caçador ali perto lhe acudiu
Disparou um tiro certeiro ao lobo
Caiu redondo no meio do lodo
Das suas entranhas renasceu a avozinha
Tão bonita, parecia uma rainha!
Ana Paula Vaz Serra (28/03/2020)
Saiu sem se olhar ao espelho
Levava no cesto a merendinha
À avó, enferma na sua caminha.
Pela floresta fora
Deleitava-se com a flora
Quando um cordeiro se acercou
E manhosamente a questionou:
- Onde vais tu, linda menina?
- Levar a merenda à minha avozinha
Que tomou penicilina
- Que bondosa que tu és
Já te sinto o gosto a meus pés
Agora deixo-te cumprir a tua missão
E desculpa a minha intromissão!
Pensando que estava em segurança
Capuchinho vermelho continuou o seu caminho
Inocente e cheia de esperança
Na sua companhia tinha um passarinho
Que do perigo a avisou
Mas ela não acreditou.
Lá ao longe já se desenhava
A casa de quem procurava
Quando à porta chegou
Estava aberta, logo entrou.
Que estranha doença
Teria deixado a avozinha
Sem conhecida parecença
Com a sua mãezinha?
No seu rosto um enorme nariz plantado
Dos olhos saíam faíscas de maldade
A boca era um enorme buraco escavado
Que vociferava palavras sem verdade
Cheia de medo, Capuchino Vermelho fugiu
Um caçador ali perto lhe acudiu
Disparou um tiro certeiro ao lobo
Caiu redondo no meio do lodo
Das suas entranhas renasceu a avozinha
Tão bonita, parecia uma rainha!
Ana Paula Vaz Serra (28/03/2020)
sexta-feira, 3 de abril de 2020
PRIMAVERA!
Faz-me bem falar contigo
Enquanto ainda o consigo
Primavera, mesmo assim.
Enganadora no brilho
Desviada do bom trilho
Que me reservas, enfim?
Mas de ti, ó Primavera
Ainda fico à espera
Duma nesga d'esperança
Que durante o teu reinar
Tu me possas outorgar
Bons níveis de confiança.
Volta de novo ao bom trilho
Sem mechas e sem rastilho
Assume o teu esplendor!
Farás isso se, se quiseres
E o perfume que me deres
Virá envolto em amor.
Sem amor e sem saúde
A vida fica mais lúgubre
Nada ou pouco agradável
Lembra-te pois Primavera
O teu reino só impera
Se o tornares saudável.
Carmindo Ramos
Enquanto ainda o consigo
Primavera, mesmo assim.
Enganadora no brilho
Desviada do bom trilho
Que me reservas, enfim?
Mas de ti, ó Primavera
Ainda fico à espera
Duma nesga d'esperança
Que durante o teu reinar
Tu me possas outorgar
Bons níveis de confiança.
Volta de novo ao bom trilho
Sem mechas e sem rastilho
Assume o teu esplendor!
Farás isso se, se quiseres
E o perfume que me deres
Virá envolto em amor.
Sem amor e sem saúde
A vida fica mais lúgubre
Nada ou pouco agradável
Lembra-te pois Primavera
O teu reino só impera
Se o tornares saudável.
Carmindo Ramos
Coro das abelhas trabalhadeiras
É tão atarefada a nossa vida
É tão útil a nossa vida
Que dançamos desde o raiar do dia
De flor em flor, é uma vida sadia
O nosso uniforme é sempre igual
Preto e amarelo, grande visual
Obedecemos à rainha amada
Protegemo-la como uma armada
Não há ninguém que consiga
Fazer o mel ao som da cantiga
Aquele alimento que não estraga
É tão docinho, o palato não apaga
O prazer que sente quando o prova
Deixarmos de o fazer, uma ova.
A nossa labuta é diária
E nunca é precária
Temos liberdade de movimento
Voamos alegres com o vento
Procuramos as flores mais cheirosas
De tons vivos, muito airosas
A nossa colmeia é um templo
Que veneramos com exemplo
Trabalhamos em harmonia
Sem preguiça ou monotonia
Do trabalho sai o nosso alimento
Que cedemos com discernimento
Ao senhor que zela por nós
Desde o tempo dos seus avós.
Ana Paula Vaz Serra (28/03/2020)
É tão útil a nossa vida
Que dançamos desde o raiar do dia
De flor em flor, é uma vida sadia
O nosso uniforme é sempre igual
Preto e amarelo, grande visual
Obedecemos à rainha amada
Protegemo-la como uma armada
Não há ninguém que consiga
Fazer o mel ao som da cantiga
Aquele alimento que não estraga
É tão docinho, o palato não apaga
O prazer que sente quando o prova
Deixarmos de o fazer, uma ova.
A nossa labuta é diária
E nunca é precária
Temos liberdade de movimento
Voamos alegres com o vento
Procuramos as flores mais cheirosas
De tons vivos, muito airosas
A nossa colmeia é um templo
Que veneramos com exemplo
Trabalhamos em harmonia
Sem preguiça ou monotonia
Do trabalho sai o nosso alimento
Que cedemos com discernimento
Ao senhor que zela por nós
Desde o tempo dos seus avós.
Ana Paula Vaz Serra (28/03/2020)
quinta-feira, 2 de abril de 2020
Liberta o éle
Liberta o éle de liberdade
Liberta o éle de lamentação
Éle de luxo e lealdade
Éle de livros e de lição.
E liberta o éle!
Liberta o éle de legitimidade
Liberta o éle de leilão
Éle de leitura e de leviandade
Éle de loucura e de locomoção.
E liberta o éle!
Liberta o éle de linha
Liberta o éle de loureiro
Éle de libélula e de libelinha
Éle de limão e de limoeiro.
E liberta o éle!
Liberta o éle de libertino
Liberta o éle de ligeiro
Éle de lobo e de lupino
Éle de lúbrico e de lambareiro.
E liberta o éle! E liberta o éle! E liberta o éle!
Ana Paula Vaz Serra (24/03/2020)
Liberta o éle de lamentação
Éle de luxo e lealdade
Éle de livros e de lição.
E liberta o éle!
Liberta o éle de legitimidade
Liberta o éle de leilão
Éle de leitura e de leviandade
Éle de loucura e de locomoção.
E liberta o éle!
Liberta o éle de linha
Liberta o éle de loureiro
Éle de libélula e de libelinha
Éle de limão e de limoeiro.
E liberta o éle!
Liberta o éle de libertino
Liberta o éle de ligeiro
Éle de lobo e de lupino
Éle de lúbrico e de lambareiro.
E liberta o éle! E liberta o éle! E liberta o éle!
Ana Paula Vaz Serra (24/03/2020)
quarta-feira, 1 de abril de 2020
Splash!
Todo o meu corpo é emoção
Quando oiço este fado
Meu coração fica espatifado
O que me salva é a união
Do meu povo, corajoso e capaz
Hercúleo nas ações
Nobre nas ambições
Alimenta uma cultura de paz
Ah, povo aventureiro
O teu sangue português
Provoca-me tal embriaguez
Para sempre será guerreiro.
Ana Paula Vaz Serra (21/03/2020)
Quando oiço este fado
Meu coração fica espatifado
O que me salva é a união
Do meu povo, corajoso e capaz
Hercúleo nas ações
Nobre nas ambições
Alimenta uma cultura de paz
Ah, povo aventureiro
O teu sangue português
Provoca-me tal embriaguez
Para sempre será guerreiro.
Ana Paula Vaz Serra (21/03/2020)
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