terça-feira, 21 de abril de 2015

Memórias da Escola da Ponte (1)...

Simpaticamente, na hora da despedida, alguns colegas disseram-me: "vamos sentir muito a tua falta". Sorri, agradeci o carinho, mas repliquei (pelo menos, em pensamento): "só sentimos a falta de quem não está quando, interiormente (e com os outros), nos sentimos incompletos e incapazes".

Uma escola não pode depender de ninguém (por mais sábio que se considere ou seja considerado). Neste aspecto, concordo absolutamente com a Ministra da Educação: as lideranças carismáticas transportam consigo o gérmen da autodestruição. Os pais omnipotentes e omnipresentes asfixiam os filhos, infantilizando-os. Eu acredito nos filhos. E sei que, no medo e na subserviência da autoridade paternal ou magistral, ninguém chega a crescer.

Os filhos reclamam sempre a deserção (aconchegadora) dos pais...

Ademar

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