terça-feira, 28 de junho de 2011

NINGUÉM MEU AMOR



Ninguém meu amor
ninguém como nós conhece o sol
Podem utilizá-lo nos espelhos
apagar com ele
os barcos de papel dos nossos lagos
podem obrigá-lo a parar
à entrada das casas mais baixas
podem ainda fazer
com que a noite gravite
hoje do mesmo lado
Mas ninguém meu amor
ninguém como nós conhece o sol
Até que o sol degole
o horizonte em que um a um
nos deitam
vendando-nos os olhos.

SEBASTIÃO ALBA - O Poema

3 comentários:

  1. Olá Zézinha
    Estou a chegar lá da aldeia.
    Como é que anda isto?
    Vais deitar fora este?
    A malta gostava de se encontrar por aqui, mas tu deitas a malta fora!
    Olha que somos para sempre responsáveis por aqueles que cativamos, não te esqueças.
    E como dizia o nosso amigo:
    " Que bom é quando se sente que fizeste o milagre de encantar, um sorriso explicado já não presta, porque a arte de um sorriso é saber enfeitiçar".
    Este blog é como um sorriso, sabe enfeitiçar.
    Pára de deitar fora os comentários e verás como tudo será bem diferente.
    Um beijinho
    Belinha

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  2. Referenciei no comentário citações da Belinha seguindo pensamentos de 'O Principezinho', e, como decerto se recordam, Saint-Exupéry faria hoje, dia 29, 111 anos de idade.

    Deixou uma obra sempre actual!

    Cumpts.
    César

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